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Papa Lando - Corrupto, criminoso e fornicador.

   
   Durante o chamado governo das meretrizes (887 - 996), a Igreja Católica Apostólica e Romana suportou uma terrível leva de papas desmoralizados e manipulados por devassas madames, destacando-se entre eles         o terrível e asqueroso Papa Lando, detentor de maléficos predicados morais, além de notório corrupto,  criminoso e fornicador. O pontificado de Lando antecedeu o de João X, amante de Teodora II, governando a Cadeira de Pedro por apenas um ano — tempo suficiente para cobrir a humanidade de vergonha e estremecer os santos em suas sepulturas.

   Este papa encarnou o que mais de excrescente registrou-se nos anais da maldade humana, deixando para as gerações futuras um péssimo exemplo como primaz da Itália e da comunidade católica Universal. Lando dirigiu a Santa Sé imprensado entre o martelo e a bigorna, ou seja, pressionado e hostilizado por três mandonas da cadeira de São Pedro, Teodora I, Teodora II e Marózia, o triunvirato da  cadelelagem, que queriam o Trono do Pescador para nele perpetuar o amásio de Teodora II, João X, assunto do próximo capítulo.
  
  Para manter-se no comando da Santa Sé por este exíguo período, o Papa Lando teve que costurar humilhante acordo com as três meretrizes, comprometendo-se a entregar a elas toda a renda da Igreja proveniente dos dízimos, anatas, ofertas e coletas e fazer vistas grossas para as suas aventuras sexuais nos corredores do Vaticano — que seguia sendo um antro de prostituição e roubalheira.
  
  Lando era amante da boa comida e do bom vinho, desfrutando estes prazeres, sempre que lhe era permitido, ao lado de Teodora mãe e suas filhas, Teodora II e Marózia, apreciadoras de robustas genitálias.
A ocorrência de bacanais e surubas nos luxuosos aposentos do Palácio de Latrão, os amantes dessas rameiras intercediam junto ao Papa em exercício na ocasião, para que este rogasse a Santo Odilon, protetor
das almas e superintendente do Purgatório, além de aquecedor das Santas Caldeiras, um tratamento mais suportável e menos severo, caso morressem naquela ocasião mundana, já que haviam contribuído financeiramente com o Tesouro de São Pedro, pagando o pedágio do santo coito, abençoado e referendado pelo 'generoso' pontífice.

  Igreja carecia naquele momento — como em tantos outros — do exemplo de um homem santo e zeloso da doutrina cristã, que recuperasse a dignidade daquela divina instituição, manchada pela impureza do pecado. Homens tão mal escolhidos como Lando não davam o exemplo da virtude, como também não o fizeram Sérgio III, João XII, Alexandre VI e vários outros.

  A maioria dos pontífices que honraram seus títulos teve que sofrer pela liberdade da Igreja; Urbano II foi refugiar-se na baixa Itália, digno de seu grande antecessor. Pascoal II padeceu no cárcere, nas mãos de Henrique V, pois o outro já fora castigado com uma morte trágica. Houve momentos de indecisão e receio. Mas a própria consciência cristã, ferida pelos escândalos e esclarecida pelos zelosos pregadores que surgiam, pedia uma reforma. Alguns anos antes, o grande São Jerônimo lamentara "que a igreja houvesse cresido em riqueza e poder, mas diminuído em virtudes!' O grande número de papas escandalosos e imorais enfraqueceu as estruturas doutrinárias e cristãs da Igreja, restando apenas os maus costumes, o luxo e a carnalidade.

Fonte:
Dos Portões Sombrios do Vaticano, os 30 papas que envergonharam a humanidade", do escritor Jeovah Mendes.


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